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segunda-feira, 7 de julho de 2008

Tudo pode acontecer na Policia brasileira.....

Terrorismo e morte nas ruas da cidade maravilhosa!
Fonte do G1
Criança estava no carro com a mãe e irmão quando foi atingido por bala perdida. PMs envolvidos no tiroteio estão presos administrativamente por um prazo de 72 horas.
O Hospital Copa D'Or confirmou nesta segunda-feira (7)a morte cerebral do menino João Roberto Amorim Soares, de 3 anos, baleado na cabeça na Tijuca, Zona Norte do Rio, na noite de domingo (6) durante um tiroteio.

Na parte da manhã, a morte cerebral já tinha sido diagnosticada em um exame inicial. Mas, por lei, uma nova análise deveria ser feita seis horas depois do primeiro diagnóstico, para confirmá-lo.

Fonte do G1
De acordo com o coordenador médico do serviço de pediatria do hospital, Arnaldo Prata Barbosa, os pais deram autorização para que os órgãos do filho sejam doados.

"A mãe já deu autorização para contatar o Rio Transplantes. Eles vão avaliar se João Roberto pode ser doador", explicou o médico.

Ainda segundo o hospital, a bala que matou João Roberto entrou pela nuca e se alojou na parte frontal da cabeça. A equipe médica explicou que não foi possível identificar o calibre da arma que teria efetuado o disparo, pois o projétil se fragmentou durante a trajetória.

A mãe do menino também foi tratada pela equipe do hospital e passa bem. Ela apresenta apenas algumas lesões nas costas, na coxa e na perna, provocadas por fragmentos metálicos.

"O pai está mais descontrolado. A mãe está conseguindo lidar um pouco melhor com essa situação tão difícil para eles", contou o médico sobre o estado emocional dos pais da vítima.

O crime
Segundo a Polícia Militar, o menino passava de carro com a mãe e um irmão de 9 meses na Rua General Espírito Santo Cardoso, na Tijuca, Zona Norte do Rio, quando ocorreu o confronto entre PMs e supostos criminosos. Um dos policiais que participaram da ação contou que os suspeitos estavam sendo perseguidos a pé em direção ao Morro da Cruz, próximo à região. O menino foi atingido por volta das 19h30 deste domingo (6). A criança foi levada para o Hospital do Andaraí, na Zona Norte, mas logo foi transferida para o Hospital Copa D'Or, na Zona Sul. A mãe, Alessandra Amorim Soares, também foi ferida em uma das pernas e na barriga por estilhaços, mas foi medicada e não corre risco de vida. O bebê de 9 meses escapou ileso.

Os policiais militares estão presos administrativamente no 6o BPM (Tijuca), por um prazo de 72 horas. Segundo secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, os policiais estavam na Tijuca, Zona Norte do Rio, quando foi passado um rádio sobre um carro furtado na região.

Na tarde desta segunda, a polícia fez buscas nos morros vizinhos ao local do crime. Dois suspeitos foram detidos. Uma moto, armas e drogas foram apreendidas.

A patrulha teria avistado o veículo, iniciando uma perseguição. Foi quando, segundo o secretário, fizeram “essa confusão”, efetuando os disparos contra um automóvel aparentemente diferente do que estava sendo perseguido.

Secretário admite falha na atuação dos policiais
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Beltrame afirmou em entrevista coletiva concedida na tarde desta segunda-feira (7) que considera desastrosa a atitude dos policiais que participaram de uma perseguição policial que deixou um menino de 3 anos ferido na noite deste domingo (6), na Tijuca, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Segundo Beltrame, os policiais não estavam em um confronto. “Faltou treinamento e raciocínio. Esse fato demonstra total falta de preparo e critério na hora de agir”, afirmou.

“Em nome da secretaria, do governo do estado e da polícia pedir as minhas desculpas à população fluminense e em especial aos familiares”, disse Beltrame. “Foi uma ação policial aonde entendemos que tenha faltado critério, tenha faltado treinamento e se resultou nessa tragédia”.

Desespero do pai
Já o pai da criança, Paulo Roberto Barbosa Soares, se desesperou ao saber da notícia da morte cerebral.

“Eu sou taxista, saí no domingo para juntar um dinheiro para fazer a festa do meu filho. Eu nunca ia imaginar que eles iam executar minha família. Um carro preto passou pela minha mulher a 'mil' quilômetros por hora, ela encostou o carro como qualquer um faria para dar a vez à policia, (mas) eles não seguiram o carro, eles pararam, fecharam a minha mulher e metralharam o carro, com uma mulher e duas crianças”, desabafou, na porta do hospital.





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